Rastros da Longa Estiagem, seca em Baixa Grande
Instituído em 17 de julho de 1887, o município de Baixa Grande, distante 263km de Salvador, tem em sua bandeira o pé de milho e o feijão, tendo como a riqueza local a produção de milho e feijão.
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Com espaçamento entre uma chuva e outra, acaba tendo longas estiagens, a produção de milho e feijão caiu, os agricultores tem recorrer ao garantia safra a mais de 10 anos consecutivo.
Além do milho e o feijão, Baixa Grande traz em sua bandeira, uma vaca leiteira, símbolo da riqueza vindo da carne bovina e a produção de leite, o município passa no momento por uma longa estiagem, não teve as chuvas de inverno no início do ano, e já encerrou a primeira quinzena de dezembro e nada das chuvas de trovoada chegarem, trazendo consequência drásticas ao criadores de gados.
São pastagens secas, gados sendo sustentados por rações que muitas vezes nem são encontradas na região, tendo que vim de Luiz Eduardo Magalhães, município baiano distante 246km de Baixa Grande ou até mesmo de outros estados.
O leite é uma das forma de sustento para os criadores de gados, devido a longa estiagem, muitos deixaram de produzir, ou até mesmo retira apenas para o consumo familiar.
Para manter o rebanho vivo, eles recorre a técnica e trabalho árduo de domingo a domingo, mesclando entre o pouco e alimento e medicamentos, com a má alimentação, o gado fica frágil as doenças e até mesmo leva a morte.
Em muitas propriedades já registram morte do rebanhos em sua maioria afirmam que estão no limites, “se passar mais 10 dias nesta situação, vou perder todo o rebanho”.
Nos anos anteriores, em período de estiagem os governos socorriam com incentivos financeiros e a venda do milho subsidiados pela CONAB, este ano os agricultores reclamam que estão sem apoio do governo, o socorro em algumas propriedade são as aguadas cavadas com recurso estadual, já em outras, os proprietários recorre a vizinhos e parentes que auxiliar.
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Por: Ediomário Catureba – DRT 8484-BA